sábado, 17 de setembro de 2011

Não há guarda-chuva contra o amor.

O amor sempre foi uma chuva de sorte e azar, e eu sempre tive medo de me molhar, de não conseguir abrigo. Mas aconteceu, o sol nunca pode me ajudar, e se eu soubesse o que aqueles olhos castanhos claros queriam me dizer, eu teria ficado. Mas eu fui incompreendido para sempre, e ela nunca vai me perdoar pelas coisas que eu disse, pelas coisas que eu nunca disse. Pensando bem eu não era um cara tão bom assim, eu nunca mandei mensagens de madrugada para ela, nunca comprei flores. Eu nunca chorei com ela olhando um filme de amor, pensando bem eu nunca fui o melhor para ela, Eu devia ter voltado, devia ter dirigido a noite toda, atravessado todos os sinais vermelhos e ter dito, Eu te amo. Mas eu esqueci o numero de telefone dela, eu pensei que seria o melhor para você, para nós dois. E agora as noites me condenam a caminhar por hotéis e auto-estradas que vão direto para o inferno. E quando aqueles olhos castanhos claros me pediram para ficar eu apenas ignorei, Eu queria um final diferente de todos o que eu já vi, queria por-do-sol e um violão, queria você e eu na beira do mar cantando as musicas mais apaixonadas que alguém um dia ja escreveu. Mas está chovendo lá fora e não há guarda-chuva contra o amor.



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