domingo, 11 de setembro de 2011

Está escrito atrás das caixas de Cereais.

Eu gosto do vento, da chuva e do cheiro de grama cortada e molhada, eu amo as manhãs de sábado, é tudo o que eu sempre tive, eu toco violão como quem toca para o Mundo inteiro, mas no meu quarto ninguém pode ouvir meu erros de notas e tons de voz desafinado. Eu gosto tanto de tudo isso, eu caminho pelo mercado atrás de alguma coisa, qualquer coisa, nunca sei o que comparar até entrar lá, eu sento em um banco de praça só pra olhar para o céu e tomar café, e eu amo isso, não o tipo de coisa que eu queira fazer em grupo, eu gosto de ficar sozinho, nas noites de tempestade, os trovões são a forma mais linda de liberdade, cortam o céus em segundos. O frio, os abraços, isso tudo tem um valor inestimável pra mim, e tudo isso que eu gosto é só meu, eu vejo filmes velhos, sem efeitos fantásticos, eu gosto de rir deles, eu ainda faço tudo isso, eu ainda espero encontrar pessoas como eu, que saibam o valor de cada coisa simples, e encontro isso, eu acho que um vagabundo como eu, também merece ser feliz, por que eu só quero dessa vida um amor somente meu, eu ainda tenho guardado os meus álbuns de figurinhas do Dragon Ball, eu de vez enquando olho meu desenhos tortos e certos, são pequenas coisas que você nunca entenderá, são todas lembranças do que eu ja fui, e agora eu olho o que sou e acho que não mudaria nada, somos feitos de escolhas importantes, e não dá pra acertar tudo.



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